atualidades-comentários-madeira(rixa no DPF)

Ainda que de bem longe,apenas por noticias e por conhecer muito e muito bem as origens do DPF é muito triste aceitar a idéia de rixas,de divisões entre Delegados novos(atualmente no poder interno) e Delegados antigos e entre Delegados e agentes.Os jornais as noticiam,notas oficiais das associações e sindicatos funcionais as confirmam.Infelizmente no nosso País os cargos públicos são entendidos como dos governantes,do Governo,que é transitório,eleito por determinado período e não do Estado,permanente,eterno,constitucional.Com isso seus ocupantes passam a ter pela omissão dos governantes do mesmo partido ou viés politico,poderes especificos para conduzie a coisa pública ao serviço desses interesses,não só menores,como passageiros.daí vem a falta de continuidade administrativa,a rotatividade na direção de órgãos do Estado,dirigidos,nessa situação,não mais pelos mais capazes ou hierarquicamente superiores,mas pelos acólitos dos governantes transitórios.Somente escapam dessa situação,pela força de sua tradição as Forças Armadas.A quebra dos principios basilares da hierarquia e disciplina então vem a ocorrer,formam-se grupos politicos-partidários,que não mais visam atender as diretrizes do Estado,cumprir os mandamentos constitucionais e as demais leis nacionais,mas sim ocupar o poder e repartí-lo com os do mesmo grupo,com muitos deste achando-se mais merecedor,Assim veem as lutas dentro do grupo no poder e mais as dos que estão de fora,esperando a chance da troca politica para ascender ao poder,derrubar os outros e ferrá-los.È o caos.Qualquer que seja o cargo,que se respeitem as leis,que sejam indicados apenas aqueles favorecidos pela hierarquia,em uma lista tríplice,elaborada após análise curricular,ou seja,dos antecedentes funcionais,com pontuação por cursos e comissões,comprovada aos órgãos de classe e então levada a quem de direito para escolha de quem deve ser nomeado,sendo automaticamente os outros dois os cargos números dois e três.A partir daí,uma administração por prazo determinado,talvez o do mandato presidencial,ou de três anos,a ser respeitado,com aplicação do regimento interno aos recalcitrantes,ou seja aqueles que não entenderem a magnitude da profissão de Policial Federal.Nada de ser indicado e nomeado quem é amigo ou conhecido do presidente ou do ministro ou ainda indicação partidária.Por outro lado chega de grampos e investigações sigilosas.Isto é comodismo e oportunismo.Se existe alguma suspeita,afaste-se o suspeito,sem alardes,participe-se ao mesmo que está sob investigação,Nada às escuras,com trairagem,Ética é importante e o olho no olho não machuca,não fere a própria instituição,que o é mais do que o investigado.Vamos fazer as coisas certas???Chega de fazer tudo às escondidas.Vamos respeitar as pessoas e investigar os funcionários.Madeira