Este blog objetiva, sempre que possível diariamente, colocar para os amigos comentários sobre fatos de que participei ou aqueles que presenciei, ou ainda comentar assuntos que estejam na pauta jornalística do momento.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

atualidades-comentários-madeira(jogador brasileiro de futebol)

Observei (não apenas vi) atentamente o jogo de futebol entre as seleções olímpicas masculinas do Brasil e da Bélgica, no dia de hoje. De início, duas observações são importantes e definitivas para se entender o momento do futebol brasileiro hoje. A primeira (ao contrário de outros países menos afamados) é a falta de solidariedade, de apoio do futebolista nacional durante a partida. Os nossos craques passam a bola para o companheiro e não se apresentam para facilitar a continuidade da jogada, salvo se for pertinho, com pequenos toques, sem a necessidade de correr e sem a possibilidade de um zagueiro chegar junto. Assim, o mais das vezes, vê-se jogadores da canarinho parecendo isolados, cercados de camisas de adversários, sós, absolutamente sós, o que é impossível de estar acontecendo pois o número de jogadores é igual, sendo que o que ocorre é que nossos artistas estão em outra faixa do campo, bem de longe, olhando o colega se virar. Ninguém se desloca, se aproxima, auxilia o companheiro, afinal o problema é dele, ele que drible todos os oponentes e me dê o passe pois estou livre (ora bolas, é lógico que está livre...). É incrível esse abandono, que é uma das razões principais de levarmos sufocos continuados. Outra que me impressiona é a capacidade de fraude praticada continuadamente por nossos jogadores, que preferem sempre ser vítimas, caindo ao menor contato físico, do que ser atletas, mantendo-se equilibrados e continuando a jogada. São caídas mirabolantes, com vários giros pelo chão, parecendo ter sido atingidos por um disparo fatal (mas logo depois estão de pé, lépidos e fagueiros), em cenas teatrais de dublês, pois nunca se machucam gravemente. Dois vícios que ninguém combate, nem treinadores, nem dirigentes, nem juízes. Brincadeira sem graça, irritante, ofensiva a quem não é um apedeuta em futebol. Chega, pelo amor de Deus, de tanto comportamento ridículo. Madeira

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