
O fruto podre da Igreja Católica
A Tribuna de domingo último (03/08/2008) noticia que em Alegre/ES os moradores dos imóveis urbanos pagam anualmente para Nossa Senhora da Penha a enfiteuse. Enfiteuse é um contrato legal que existia no código civil anterior, extinto no atual, mas mantido os que estavam em vigor, dentro da melhor técnica jurídica de direito adquirido. Tratava-se de uma taxa paga, chamada de aforamento, pela utilização do solo onde está edificado o imóvel. A origem dessa taxa está na doação de terras que formavam uma extensa fazenda - e fazem parte hoje da zona urbana de Alegre - no século passado, de uma pessoa que a doou à N. Sra da Penha, sob a administração da diocese de Alegre. Bem, sem maiores discussões, todos estão pagando essa taxa em Alegre e sem ela estar em dia não podem vender o imóvel, nem tranferi-lo ou doá-lo de qualquer forma legal. A diocese local tem um advogado contratado apenas para negociar as dívidas e todas as irregularidades que possam ocorrer nesse contrato, com poderes para executar e retomar o imóvel (se for o caso). Atenção, isto não é brincadeira minha, é verdade. É ou não a Igreja Católica a maior latifundiária do país? Qual a atitude dos seus dirigentes frente a um fato deste??? Até agora foi escondê-lo, até por ser ridículo e contrário ao discurso moralista favorável aos sem-terra, aos pobres. Como é, vamos dividir essa riqueza??? Vamos parar com essa demagogia de auxílio aos menos favorecidos e começar a agir, diminuindo suas propriedades, ó Igreja dos Desfavorecidos. Que vergonha... Madeira
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