Este blog objetiva, sempre que possível diariamente, colocar para os amigos comentários sobre fatos de que participei ou aqueles que presenciei, ou ainda comentar assuntos que estejam na pauta jornalística do momento.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

atualidades-comentários-madeira(treinador de futebol brasileiro)

Dentro desta mini-série mazelas do futebol nacional, após a anterior, referente aos jogadores (haverá mais sobre eles ainda), vou comentar os nossos professores-treinadores (assim os jogadores os chamam nas entrevistas). Incrível como eles se transfiguram quando sentem que estão sendo filmados pela TV. Alteram-se, gritam, reclamam dos juízes, fazem gestos cabalísticos com variadas posições dos dedos, aos quais nenhum jogador dá a mínima atenção, e que uma hora dessas vão dar uma torção na mão de um que ninguém conseguirá desatar. Quem como eu conviveu, viu, acompanhou treinadores como Tim (El Peón), Flávio Costa, Zezé Moreira, sóbrios, discretos, que mudavam a forma do time jogar no intervalo, mudando todo o panorama do jogo, acha triste e ofensivo assistir esses verdadeiros palhaços à beira do gramado. Atualmente eles aprovam más contratações (ou possuem os peixinhos que vão com eles para o clube em que vão trabalhar), escalam mal, treinam pouco e mal, substituem mal e ainda são muito bem pagos para tanto, contando com empresários e jornalistas seus lobistas. O pior são os ex-jogadores, que além do conhecimento empírico continuam com os mesmos pensamentos de classe de quando jogadores e não mexem no time para proteger a imagem dos seus dirigidos - além dos parcos conhecimentos táticos adquiridos pela observação de seus antigos técnicos. Com isso é um tal de homem de confiança, é um tal de não substituir um cara que está mal, jogando mal para não dsmoralizá-lo, e dizem que é para preservar o homem e atleta, ou só substituí-lo aos trinta minutos do segundo tempo, além de jogar pelada com os subordinados, brincar com eles e outras ligações inadequadas, inclusive financeiras. Cobrar dos colegas, no momento treinados por ele, nem pensar. Exigir dedicação, treinamentos continuados, nada. O negócio é ser elogiado pelos jogadores, defendido por eles, ser um cara legal. A competência não é mais um pré-requisito para ser um treinador, e sim ter empresário e amizades nos clubes e ligações na mídia esportiva. Brincadeira. Madeira

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