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segunda-feira, 23 de junho de 2008

atualidades-comentários-madeira(IDEB)


Vacilou com um adolescente, dançou...


Indice de Desenvolvimento da Educação Básica, IDEB: os jornais publicaram, com muito destaque, os resultados da avaliação nacional efetuada pelo MEC, com os alunos das escolas públicas em todo o território nacional. Efetivamente é algo estatístico, mas que é modelo mundial e serve apenas para que a partir dele possamos buscar as soluções para a melhora do ensino público nacional. Tenho, pela experiência no ensino, de cinqüenta anos, como aluno, professor, coordenador, diretor e também pela leitura continuada sobre o assunto, além de conhecer todo o Brasil e alguns outros países, que as soluções são simplistas e de conhecimento de todos, sendo reiteradas vezes ditas por autoridades e educadores e objeto de íncontáveis congressos, seminários etc. Basicamente passa pela vontade de fazer das autoridades públicas da área da educação, a denominada vontade política, acompanhada por ações de áreas correlatas, pois não é possível fazer educação onde não existe saúde, alimentação... No assunto em tela, no entanto, desejo tocar em um aspecto específico do IDEB, de leitura fácil, que foi que dos 20 melhores colégios públicos de oitava série, ONZE, mais de 50%, são escolas militares, que tem o mesmo currículo das milhares de escolas públicas avaliadas. Aqui sente-se claramente um diferencial, que é o disciplinar. Adolescentes, todos sabem, têm de ter limites claros colocados, têm de ter as regras de estudo claras, têm de ser punidos, com clareza, sabendo qual a razão, quando erram, pois é assim que se formam homens de bem. Adolescentes têm de ter horários certos e checados de estudo; têm de ter os estudos acompanhados. Não podem ter continuadamente, quando erram, a cabeça acariciada com o perdão, pois assim se acostumam à leniência, ao comodismo. Nas escolas militares êles são cobrados repetidamente, e têm acertado previamente o que ocorre quando não cumprem as tarefas. Não há desculpa por trabalhos extra-classe não feitos, não há possibilidade de negociações impúrias por deveres não cumpridos, e não existe um dos piores males na educação brasileira, o professor bonzinho. Êste pústula, que passa alunos que não poderiam passar, face ao desconhecimento dos conteúdos que tinham de aprender, seja por não se dedicarem, seja por incompetência, são, após a falta de limites impostos nas salas de aula dos colégios, e dada a falta de cobrança da aprendizagem, um grande mal do ensino pátrio. Olhem bem os resultados, diretores, professores e pais, e imponham aos seus adolescentes as regras que êles precisam para terem um bom resultado escolar. Madeira

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