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quarta-feira, 18 de junho de 2008

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"Cês acham que sou maluco? Qué isso!, sou maluco não..."


Religião X religiosidade: há alguns dias foi notícia que quatro adultos, entre vinte e cinco e trinta e cinco anos, invadiram um centro espírita no Catete, Rio de Janeiro, e o depredaram, quebrando as imagens e ameaçando as pessoas que lá estavam. Sem dúvida fanatismo absurdo e com ações feitas em nome de Deus. Há uma grande confusão entre religião e religiosidade. Religião é o cumprimento prático de um conjunto de crenças oriundas de uma orientação, e comum a um mesmo grupo de pessoas. Pelo próprio conceito que especifiquei acima, temos a idéia predominante de um pertencimento a uma comunidade de pessoas que as aceitam, que a entendem como elo de ligação com o sagrado, com um ou mais entes superiores, divinos. Religião é coletivo, é grupal, é associação de pensamentos comuns, aceitos e respeitados pelo grupo que neles crêem. Religiosidade é o seguir preceitos religiosos, de uma religião, mas totalmente internos, de absorção e elaboração dos mesmos, sendo portanto individual, próprio, questão de consciência, de decisão íntima. Isto é claramente visto em qualquer celebração de qualquer religião pelos comportamentos dos assistentes; uns se entregam às ordens dos celebrantes, outros estão imersos, longe do que ali se passa, e muitos vão em todas as convocações; outros vão apenas quando tem vontade ou problemas. Todos somos religiosos, mas nem todos possuem religião ou a possuem só para informar ao IBGE, quando do censo. Há religião com religiosos e religiosos sem religião, mas nunca ninguém é obrigado a seguir de qualquer forma qualquer religião e aqueles que o fazem é porque são fanáticos ou deixaram fanatizar-se. Crer em algo, em um ser superior, é da natureza humana, mas negar o que há de errado em volta, no campo da religião, é perda dos sentidos e principalmente do raciocínio lógico. Vamos internalizar os princípios religiosos, respeitando a todos, e não seguir uma religião cegamente. E muito mais: vamos deixar que todas existam e tenham seus ritos, não buscando supremacias, nem a busca de uma única e verdadeira religião. Cadeia nesses fanáticos depredadores, criminosos - não se esquecendo de apurar a influência do pastor da igreja que êles freqüentam - nas ações efetivadas. Madeira

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