
Ontem, 26 de junho, assisti ao jogo de estréia do novo técnico da seleção brasileira de basquete, o espanhol Moncho Monsalve, em uma partida nada amistosa com a Venezuela. Algumas coisas vistas foram importantes, tanto para os técnicos brasileiros, como para nós torcedores verde-amarelos. Logo no início a posição do técnico na execução do nosso hino nacional: de respeito, olhando para a nossa bandeira, em silêncio, mas com a mão direita sobre o coração, o que não vemos nos nossos compatriotas. A seguir a tranquilidade com que se comportou, sem vedetismos, sem aparecer para a TV e a torcida. As instruções, nos pedidos de tempo seguras e sempre pedindo que o coletivo dominasse o individual, nada de recordes de pontos, de arremessos precipitados. Um jogador errou duas vezes seguidas, e êle de imediato o substituiu, sentou-se junto a êle no banco e explicou como queria e como ele devia fazer, e depois o retornou à quadra; nada de gestos de insatisfação ou gritos contra os erros do atleta (não é mesmo técnico brasileiro, onde eu ganho e vocês perdem). Por fim, ao terminar, na quadra reuniu todos os jogadores ao centro, fez um breve comentário geral do jogo, fez um breve agradecimento a Deus e todos deram as mãos a êle e gritaram Brasil... Ah, um técnico brasileiro ia primeiro dar entrevistas e dizer como ganhou o jogo, como entende de basquete. Fora isso, o que mais me impressionou foi que agora, e não sei se já é defintivo, são três os juízes no jogo de basquete, o que torna mais difícil algo irregular, contra as regras, passar desapercebido dos responsáveis por coibí-lo. Ah, se o futebol também se modernizasse como todos os esportes, que a cada ano aperfeiçoam as regras, vide o futsal, o vôlei e o basquete, dos coletivos os mais difundidos. Nenhum desses esportes parou no tempo, no que se refere a mudanças que permitissem mais dinamismo, mais disputa, mais pontos, para terem mais emoções. Essa letargia só existe no futebol, que é praticamente o mesmo desde a sua invenção. Acorda International Board, acorda FIFA. Madeira
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