Este blog objetiva, sempre que possível diariamente, colocar para os amigos comentários sobre fatos de que participei ou aqueles que presenciei, ou ainda comentar assuntos que estejam na pauta jornalística do momento.

terça-feira, 10 de junho de 2008

atualidades-comentários-madeira(FFAAxhomossexualismo)


Doses cavalares de hipocrisia


As Forças armadas e o homossexualismo: nos últimos dias tem sido assunto dominante na mídia um caso envolvendo dois sargentos do Exército Brasileiro, que se declararam homossexuais e disseram-se perseguidos pelos seus superiores por essa opção sexual. Ao analisar o caso saltam aos olhos várias incongruências nas afirmações dos mesmos. Primeiro que o fato já existe há no mínimo dois anos, pois um deles mesmo afirmou isto, dizendo saber ser desertor(aquele que abandona a farda, por vontade própria, sem cumprir os trâmites legais para tanto) há dois anos, tempo em que não comparece ao trabalho (ao quartel) e não tinha havido qualquer discussão pública a respeito. Segundo, quem levou o caso para a publicidade, abandonando os passos de lei foram êles, o casal gay, e aí cabe a pergunta: por quê? É óbvio, como no caso da morte da menina Isabella e os peritos da defesa, o foi para buscar apoio do povo, da opinião pública, para dificultar, tumultuar o processo, pois deserção é crime militar. Para tanto, sabendo, conhecendo da legislação militar, conseguiram, em um programa de TV de gosto duvidoso (sensacionalista) uma entrevista ao vivo, que também sabiam ser ilegal perante as leis militares. Tudo isso, fica óbvio, para se dizerem, face à ação legal posterior das FFAA, vítimas de homofobia. O caso ficou tão claro que as próprias entidades de defesa dos homossexuais fizeram pouquíssimo ou mesmo nenhum barulho a respeito. Depois dessa entrevista com um preso (por ser desertor e não por ser homossexual, o que quer dizer que mesmo um heterossexual também o seria), o outro foi para o Congresso Nacional "queixar-se" da discriminação sexual e de perseguição, sendo acompanhado pela imprensa. Frise-se também - e o mais importante,
segundo meu entendimento - que os dois são sargentos de carreira, formados na escola de formação de sargentos e portanto conhecedores da legislação militar (e o que podiam fazer ou não), o que era crime (no caso a deserção) e nunca foram enganados em nada, tanto que buscaram de cara defender-se com alegações politicamente corretas. Certamente o EB já sabia de sua homossexualidade, pois viviam juntos há dez anos e os aceitou, desde que cumprissem as leis e regulamentos militares - o que não ocorreu. Êles tinham e conheciam os meios para deixar o Exército, e sabendo das dificuldades que podiam existir, tal como tranferência para servirem em lugares distintos (e todas as demais dificuldades que poderiam surgir), optaram por (subrepticiamente) deixar o tempo correr e tornarem-se vítimas, o que definitivamente não são. As desculpas são esfarrapadas, tais sejam não confiarem nos médicos do Exército, serem vítimas de repressão (quais? Não nominam e não existem, pois somente o criminoso militar está preso, o outro continua desfilando por aí e buscando apoios), falando ao celular, dando entrevistas aos jornais, conseguindo bandeiras e os quinze minutos de fama. Mesmo que a deserção não fosse caracterizada,
para quem tem brio o simples fato de não ser bem aceito em um local deve ser o bastante para deixá-lo. Tomem vergonha na cara, peçam baixa, encarem a vida civil e parem de se fazer de vítimas. Madeira

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