Inteligência policial brasileira, hoje.
Neste último final de semana um PM, designado para fazer a segurança do filho de uma promotora de justiça do Rio, no exercício dessas funções, matou outro jovem em uma briga na porta de uma boate, de madrugada. Como sempre, em toda ocorrência policial, uma sucessão de absurdos. Que a existência de segurança para a promotora e familiares era legal, era. Qualquer autoridade pública ameaçada, ainda mais da esfera de segurança pública, tem direito - e o Estado a obrigação de dar - à segurança própria e de seus familiares. O absurdo está na ausência de limites (na vida tudo deve ter), e estender-se à madrugada e a um local incompátivel com a presença de quem está correndo risco de sofrer violências, pois decididamente às cinco horas da manhã e em uma boate conhecida como local de brigas, quem necessita de proteção está correndo um risco acima da média. Tal proteção deveria ser feita por um policial não especializado, um PM, homem preparado para ações ostensivas de combate e não de proteção à vida humana, o que ficou comprovado por ter sacado da arma em um conflito, e aí só podia ocorrer o que ocorreu, fosse ele atirar e matar/ferir alguém ou tentarem tomar-lhe a arma. É mais um caso em que o Estado deve ser responsabilizado mais do que o PM, que se ali estava é porque recebeu essa determinação de alguém, alguém este que passa a ser o responsável pelas ações do mesmo. Autoridades, por que não aprendem a agir com seriedade? Madeira
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