
Que é DEUS? Esta foi a primeira pergunta de Allan Kardec aos espíritos, ele já um estudioso do Mundo Maior e já entendendo coisas das quais a média das pessoas então não tinha a mínima idéia. Impressiona e tem a oposição de qualquer religião o pronome usado na pergunta. Quaisquer e todas, para ser bem pleonástico, religiões vêem Deus como um ser humano, inclusive representando-o como um velhinho carrancudo e de longas barbas brancas (sofrendo os efeitos do tempo), e não como algo que não conhecemos, nem entendemos. Portanto, todas as teorias religiosas perguntariam e usariam o pronome quem. Já temos aqui outra (a primeira já comentei: o Espiritismo é antes de uma religião uma filosofia e uma ciência) profunda, ousada e inteligente teoria religiosa, um contraponto àquelas que não permitem aos seus seguidores contestá-las, pensar diferente, fazer maiores indagações, sendo dogmático tudo aquilo que não conseguem responder, informar com coerência; ou seja, você crê ou vai pagar caro por não crer. São todas religiões baseadas no medo, em ameaças de castigos terríveis se não obedecidas as ordens dos seus pastores. Bem, voltando à pergunta kardequiana Que é DEUS?, os espíritos responderam: DEUS é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. De novo, para quem é medianamente arguto, conclui-se que DEUS é algo que não pode ser imaginado por nós neste estágio de conhecimento e entendimento, mas que é algo (e não alguém) infinitamente mais inteligente que nós, que tudo que já conhecemos e vimos, e que por tudo que vemos ao redor e não conseguimos explicar é a causa primeira de todas as coisas. Simples e cristalino, mais fácil de ser compreendido e analisado do que dizer que é dogma... Tô contigo Allan Kardec, e não abro, salvo se me convencerem de que existe algo mais lógico do que esta explicação. Madeira
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