A mão-de-obra qualificada para a corrupção atingiu o estado de arte no Brasil
Pipocaram na imprensa notícias tristes de mortes absurdas causadas por policiais, em ações desastrosas, e com isso vieram os pedidos de desculpas das organizações que tiveram os seus membros envolvidos, e um clamor público por mais e melhor treinamento dos profissionais em questão. Em verdade, esta é uma necessidade, mas é mais uma e não a única e determinante para esses erros gritantes, erros que maculam não só a organização policial envolvida, mas a própria pátria, que através do Estado, em vez de proteger, assassina seus cidadãos. Uma boa polícia faz-se através de um tripé: treinamento, equipamento e salário. Infelizmente, à exceção do DPF (que já foi melhor, pois os cursos tiveram sua duração diminuída), isto não existe em nenhuma polícia brasileira. Os recrutamentos e seleção são mal feitos, os treinamentos encurtados, não existe reciclagem nas academias nem treinamento continuado no local de lotação, e tudo por puras politicagem e economia (para gastar em outra coisa, certamente de interesse eleitoreiro). Nem vamos discutir aqui os equipamentos policiais e os ridículos, afrontosos salários (acrescente-se o abandono das famílias doa mortos em serviço). O que entristece é que nesse quadro temos a absoluta convicção, mesmo a certeza, de que, pelos enlouquecidos tributos cobrados, o que não falta é dinheiro para atender esse nosso tripé. Falta vergonha na cara, falta não termos políticos profissionais que não sabem fazer mais nada e têm de viver para sempre das tetas públicas. È revoltante uma família chorando perdas de vida de familiares feitas por membros do Estado, e de membros deste mortos por vagabundos, e nos cobrarem os impostos e taxas que nos cobram para unicamente os apaniguados de quem está no poder se locupletarem, ou descolarem um emprego público. Milhares de cargos públicos criados, todos ocupados por perdedores de eleições, homens públicos em cargos públicos dos quais não conhecem nada, e tão polivalentes que são trocados de um cargo para o outro, que nunca tiveram outra atividade, outro emprego, que enriquecem do dia para a noite. O nosso querido e amado Brasil nunca foi subdesenvolvido, ele sempre foi sub-administrado - e, principalmente, roubado. Madeira
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