Este blog objetiva, sempre que possível diariamente, colocar para os amigos comentários sobre fatos de que participei ou aqueles que presenciei, ou ainda comentar assuntos que estejam na pauta jornalística do momento.

terça-feira, 15 de julho de 2008

atualidades-comentários-madeira(Vamos aprender com a Finlândia?)


Como já disseram em uma canção: "O Haiti/é aqui..."


Inquirida pela mídia, a premier da Finlândia indicou o que foi - e continua a ser feito - para que um pequeno país, com um inverno rigoroso, seja uma potência a nível de qualidade de vida dos seus habitantes. A receita é simples, mas lamentavelmente acho que nunca será aplicada em nosso Brasil, pela sem-vergonhice dos nossos mandatários, tanto os atuais quanto os futuros, pois não vislumbro nenhuma exceção de prócer político inteligente, independente e sem vontade de perpetuar-se no poder. Triste e lamentável. Vamos ao que, pelo caráter dos políticos e pela compreensão do povo finlandês, foi feito. Primeiro: investimentos maciço em educação, pois povo educado sabe votar, escolher bem seus governantes e cobrar deles as ações importantes para o país. Isso é tudo o que os nossos governantes não querem, pois repercutirá em eles perderem eleições e serem obrigados a trabalhar honestamente. A Finlândia investe 6% do seu PIB em educação, que é de tempo integral e continuada. A segunda ação de êxito: a transparência governamental, ou seja, todas as contas, todas as obras, todos os investimentos, todas as reuniões políticas são abertas, assistidas por quem quiser, e transmitidas para todo o país. Esta, então, tem menos chance ainda de ser aplicada no Brasil. Aqui, tudo é sigiloso, para que possa rolar a maracutaia, os percentuais por fora. Imaginem que os gastos do presidente e de sua família são de segurança nacional... Daí os amigos dos netos do Lula viajarem no avião presidencial, passarem férias no palácio, a cadelinha ir de carro oficial ao veterinário, a compra de dezenas de roupões turcos de banho, os saques (ou é melhor chamar de achaques ou assaltos?) em dinheiro nos cartões corporativos e, agora, a aquisição de três previdências privadas, cada uma de duzentos mil reais, para os netinhos de D. Mariza, e tudo isso não pode ser investigado por ser assunto de segurança nacional. Nós, brasileiros, somos grandes piadistas, e este não é um país sério mesmo. A terceira dose da receita (com apenas três ações eles fazem um país), também impossível em nossa pátria, pois é simples demais mas não interessa aos políticos venais, aqueles que se vendem após cada eleição: a fidelidade partidária, a existência de uma ideologia, de obediência ao voto do eleitor, que escolheu, certamente, o candidato e o partido. No Brasil é impossível também isto ser implantado, porque a cooptação, em troca de favores, é moeda política, e eles não vão querer perder a boquinha, um dinheirinho a mais. Nojo e vergonha de ser brasileiro nessas horas. Conclusão: continuaremos a ser uma nação de cascateiros, sindicalistas, aproveitadores, ignorantes, mal-educados, dissimulados e vendilhões; longe, muito longe de uma Finlândia. Madeira

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Pai,avô,amigo,experiente, companheiro,divertido.